terça-feira, 25 de maio de 2010

Em nome da beleza...



AJUDANDO DA FORMA CERTA!

A primeira coisa é que quem não tem um TA precisa entender que a cabeça de quem tem é diferente. Se você quer se aproximar de uma anoréxica pra ajudá-la, não adianta forçá-la a comer, nem evitar que uma bulímica induza o vômito ou impedir que um Comedor Compulsivo pare de comer demais. Não foque imediatamente na comida ou nos hábitos alimentares dessa pessoa. Os Transtornos Alimentares estão diretamente relacionados a problemas emocionais que a própria pessoa não consegue ou não pode resolver. Além disso, saiba que são pessoas com graves distúrbios na imagem corporal – realmente se enxergam gordas, mesmo estando magérrimas – e também de auto-estima – são pessoas que não gostam de si mesmas. Isso pode ter acontecido por inúmeras razões e só um profissional de saúde poderá realmente curá-las.
Quem tem um Transtorno Alimentar está doente – não foi uma escolha consciente. Não a critique dizendo que ela quer chamar a atenção ou que está com “frescurite”. Isso não é verdade e só a fará se sentir pior do que já está. Muitas vezes, a pessoa sente medo ou vergonha de pedir ajuda. Geralmente, acredita que não é merecedora de tratamento e ajuda. Então se você está realmente disposto a ajudar, a primeira coisa a fazer é ser carinhoso e se oferecer para ouvir, porém sem ficar oferecendo conselhos e dizendo “ah, já me senti assim uma vez quando...”. Ouça. E se ela te pedir um conselho, seja honesto, mas gentil. Não esqueça que ela não está assim porque quer.
Não ameace. Se a pessoa confiar em você e decidir que está pronta para conversar, deixe que ela fale, dê valor à confiança que ela depositou em você e não a traia, afinal você se ofereceu pra ajudar.
Incentive-a a procurar ajuda profissional. Somente especialistas podem curar – ela não se curará sozinha.
Procure se informar sobre o Transtorno em questão. Leia e saiba mais sobre o problema, sintomas e possíveis tratamentos. Quando você voltar a conversar com a pessoa, ela se sentirá mais segura e saberá que pode confiar em você, que você está interessado no que ela tem a dizer e disposto realmente a ajudar.
Nunca, nunca mesmo, diga algo como “Por que você está fazendo isso comigo/ com sua família/ com você mesmo?”. Quem tem um Transtorno Alimentar não está fazendo isso com você, nem com ninguém, e sim lutando muito consigo mesmo, em seu interior. É bom ter isso em mente quando quiser fazer perguntas que são egoísta ou que magoam (mesmo que sem intenção). Além disso, esse tipo de atitude só vai perpetuar o sentimento de culpa que quem sofre com TA já tem.
“Você tem uma vida tão boa. Qual é o seu problema, hein?” – Não é uma opção consciente (na maioria dos casos) a pessoa escolher isso como estilo de vida ao contrário de ser uma pessoa feliz e com auto-estima saudável e equilibrada. O Transtorno Alimentar é o mecanismo que ela usa para conseguir lidar com a depressão ou a auto-rejeição que aumenta dentro dela há muito tempo. É um reflexo externo do que a pessoa sente em seu interior. Maridos maravilhosos, filhos perfeitos, amigos que sempre estiveram presentes, na verdade têm pouca ou mesmo nenhuma influência na criação de uma auto-estima saudável para que a pessoa consiga se curar, lidar bem com os problemas que a vida lhe apresenta e aprender a acreditar que merecem desfrutar das coisas boas que a vida oferece e da felicidade. Estes Transtornos têm a ver com o sofrimento interior da própria pessoa e de como ela se sente em relação a si mesma...


claro q esse texto nao eh meu, eu peguei em um blog e nao coloquei o endereço por questoes obvias...
mas se vc conhece alguem que possivelmente tem algum transtorno alimentar, essas dicas podem ajudá-lo...
encaminhar essa pessoa a um tratamento psicologico tambem é muito importante nesses casos, pois o psicologo é alguem que está preparado para ajudar essa pessoa da melhor forma possivel.
por hj é isso aih!
boa semana a tds!